sexta-feira, julho 08, 2005

O CONFLITO E O MEDO

Excepcionalmente, publico um texto longo, mas perante os acontecimentos de ontem em Londres e tudo o que se vive um pouco por todo o Mundo, achei que este tema pode interessar a muitos.
Não é com raiva ou angústia que o publico. Trago sempre a esperança e a compreensão no Coração.


"O conflito, tal como o medo, é uma mola propulsora da vossa evolução. Cada vez que enfrentam um medo, crescem, ficando com a sensação - um pouco insólita - de não compreenderem por que tinham aquele medo… Ou seja, o medo, depois de ultrapassado, é uma miragem, é virtual…

Mas o conflito é apenas um subproduto daquela conjuntura a que se dá o nome de ego, sem o qual dificilmente poderiam existir à superfície deste planeta… E se o ego é, de alguma forma, o gerente, o guardião da separatividade, ou seja, da anti-unidade, o conflito é o resultado inevitável da comparação entre dois egos… A função do ego foi criar um ser individualizado, embora não autónomo, com um perfil muito definido… E, na definição desse perfil, nunca coube, evidentemente, a aceitação incondicional dos outros perfis.
aceita outro, ou parte de outro, não pode deixar de surgir o conflito…

O conflito pode surgir devido ao medo de um dos seres humanos, afinal, não ter razão… Esse ser humano receia, de alguma forma, que as suas convicções ou conclusões, acerca seja do que for, não estejam certas…
Mas, como admitir o erro não é algo inerente a esse ego, evidentemente que vai atacar porque não é capaz de admitir que é fraco.

Entra-se em conflito quando não se aceita o outro incondicionalmente, quer se expresse o conflito, quer não… O conflito, antes do mais, é uma emoção desagradável que pode ser, ou não, expressa pelo Humano…
Há conflitos abertos e conflitos velados…

Há conflito porque o ser humano não sabe jogar o jogo… Com frequência se tem feito uma analogia com o jogo do xadrez: há conflito quando um dos jogadores não gosta da jogada do parceiro, e opta por destruir o jogo, impossibilitando o parceiro de continuar a encurralá-lo… É um mecanismo de defesa, portanto… Mas, como sabem, só se defende quem é fraco… Quem tem consciência cósmica, responde, faz a sua jogada… eventualmente congratulando o parceiro pela genialidade da jogada…
Um bom jogador do jogo não se intimida com o que lhe pode acontecer durante o jogo!

Então, o conflito surge porque o ser humano não concorda, porque sente a sua posição ameaçada… Isto é válido, tanto na vossa vida pessoal, como na vossa vida profissional, política, etc. Por detrás de um conflito, há sempre um medo de perder… uma medição de forças… por vezes um braço de ferro… No conflito, independentemente do seu género e dimensão, sendo ele um produto do medo, é claro que não pode haver amor. Realmente, o conflito pode ser entendido como uma vibração bastante aquém do que seria desejável, e o amor como uma vibração muito além do mínimo desejável… Então, uma coisa não pode conter a outra.

O conflito e o seu mentor, perante o amor, assustam-se – e, portanto, agridem; já o amor, perante o conflito, sorri… Sorri amorosamente, como um pai, maduro, sorri amorosamente para a inoperância e o atabalhoamento do filho; e dá-lhe a mão, e ensina-o, e previne-o, e adverte-o amorosamente para que ele tome consciência da sua atitude. Mas se isso não for feito amorosamente, rapidamente pode ser apercebido como intromissão… como invasão… como crítica ao livre-arbítrio de quem escolhe inadequadamente…

Quem gera o conflito tem a candeia apagada; quem sorri para o conflito tem a candeia acesa… Quem tem a candeia apagada acha que está sozinho; quem a candeia acesa sabe que não pode estar sozinho. E, como é natural de qualquer candeia acesa, o gesto vai no sentido de querer acender a candeia apagada… desde que a candeia apagada pretenda ser reacendida, evidentemente. Ou seja, não pode ser uma imposição, uma invasão; tem de haver uma disponibilidade para ser acesa. A candeia acesa - que esteja de facto acesa -, permite-se perguntar à candeia apagada como quer que a chama passe de um lado para o outro… Como!...
E, eventualmente, quando.

O conflito é um vírus injectado pelo medo, convencido de que é capaz de apagar a Luz, quer em si mesmo, quer no outro!...
Mas quem tem a candeia acesa sabe que essa Luz não pode ser apagada, e é por isso que sorri… É por isso que sorri, não com um sentido de superioridade e arrogância, mas sim com aquele sorriso que desarma qualquer candeia apagada… embora saiba o que pode acontecer quando uma candeia apagada se sente suficientemente ameaçada: a candeia acesa pode ser pregada numa cruz!... Até aí vai o medo!... E há muitas maneiras de ser pregado numa cruz…

Presentemente não é preciso cruz, nem cravos, nem martelos… Talvez por isso, muitos seres humanos acham que evoluíram. Todavia, apenas refinaram os métodos.

É por isso que os Trabalhadores da Luz acordaram… estão a acordar… precisamente para desmantelarem este sistema amorosamente… para desestruturarem o sistema, de dentro para fora, demonstrando que não têm medo… demonstrando que, em última análise, ninguém pode fazer mal a ninguém, apesar de, no plano físico, muito possa ser feito e muito tenha sido feito… E muito foi feito porque quase todas as candeias estavam apagadas; agora, que cada vez há mais candeias acesas, quem tem a candeia apagada começa a ficar perplexo ao verificar que o velho método da ameaça cada vez funciona menos!
Cuidado, porque quem tem a candeia apagada está cada vez mais assustado!
Ora, quando um perfil não

Um Farol não provoca; um Farol ilumina…
Um Farol, quando se acende é para todos, tal como o Sol. Um Farol não é selectivo, não escolhe a quem iluminar; não crítica quem está na sombra, não aponta as nódoas negras porque, em última análise, um Farol já foi uma nódoa negra!...

Um conflituoso transforma-se num Farol quando percebe que o jogo acabou… Sair do terreno de jogo significa recolher a antena que detecta a emissão conflituosa daqueles que o rodeiam… Não reconhece essa intenção… não detecta a ameaça…
Um Farol é!... Um conflituoso tem medo de ser… E a quem é, nada pode acontecer…
Do ponto de vista físico podem acontecer, realmente, imensas coisa.
Mas um Farol é, muito para além do plano físico…
Um Farol está no plano físico para se manifestar como Farol, nada mais…"


Canalização de Kryon, recebida por Vitorino de Sousa (29-07-2004)


P.S. A propósito, vou amanhã para Londres para uma semana de trabalho de 7 dias.

NOVOS CONTACTOS (a partir de 2012):
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1000caminhos.blogspot.com

4 Partilhas:

Anonymous Anónimo partilhou...

     ⊆⊇     O texto é de facto muito extenso, diria mesmo [...] compridérrimo.     ⊆⊇     No entanto é de sublinhar tudo o que lá está escrito.     ⊆⊇     Não é fácil lidarmos com os nossos medos como também não o é não lidarmos com eles.     ⊆⊇     Certas partes confundem-me mas as explicações podem ficar para mais tarde     ⊆⊇     pois prevejo uma semana de trabalhos forçados.     ⊆⊇

     ∇ Beijocas luminosas e inté ∇

8/7/05 8:29 da tarde  
Blogger lobices partilhou...

...como deixei dito no teu outro mar, uma boa viagem e que a Luz te acompanhe (mas não te esqueças do jantarinho em Carnaxide...) :)*

8/7/05 8:57 da tarde  
Anonymous Anónimo partilhou...

Bom trabalho e
obrigada!
//(~_~)\\ um beijo da Titas

11/7/05 1:54 da manhã  
Blogger Conceição Paulino partilhou...

Um belo tezto como todos desta fonte e nunca é demais reler. Bj de luz

11/7/05 10:16 da manhã  

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